Livros


Segue alguns nomes de livros que falam sobre o amor, esse sentimento que nos acompanha desde o início dos tempos: das cavernas aos apartamentos; da invenção da roda à invenção da nave espacial, das pinturas nas cavernas até as redes sociais...


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História do Amor no Brasil, Mary Del Piore

No Brasil Colônia, beijo era pecado grave. E sexo, diziam, emburrecia . “Padres e médicos propunham, contra o feitiço do amor, oração e penitência, além de ungüento de ervas para massagear os rins e o pênis”, escreve Mary. Ela conta como a repressão sensual evoluiu para o atual direito ao prazer. Das missas onde jovens trocavam olhares e beliscões à guerra dos apaixonados contra casamentos arranjados, Mary revê o papel do amor no Brasil.


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Arqueologia do amor, Regina Navarro Lins

A pesquisa da psicanalista Regina Navarro Lins sobre o amor durou 5 anos e rendeu dois volumes sobre a evolução das relações românticas. Suas conclusões? O amor muda de significado e práticas de acordo com a época. Na Pré-História, os casamentos eram grupais. No Iluminismo, pegava mal se marido e esposa fossem vistos sempre juntos (o comum era cada um ter sua vida e seus amantes). Assim, a autora identifica a cada período histórico os elementos que vigoram até hoje - como o machão controlador, herança da Pré-História, ou o conquistador frio e calculista (que vem dos jogos de sedução comuns nos bailes de máscaras do século 18).


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O livro do amor, Regina Navarro Lins

Uma longa viagem no tempo revela-nos como as noções ocidentais sobre o amor, o desejo, a sexualidade e o casamento se alteraram profundamente da Pré- História até o século XVII. Distrações ou aflições para os gregos da Antiguidade Clássica, questões repudiadas pelos primeiros cristãos, assuntos do demônio e temas idealizados pelos trovadores na Idade Média, sujeitos a intensa repressão durante a Renascença, as reações de cada época às práticas amorosas deixam marcas profundas ainda em nossos dias.


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Paixões – amores e desamores que mudaram a História, Rosa Monteiro

Se o amor é mesmo o motor do mundo, como diz a sabedoria popular, então estamos em um veículo completamente desgovernado. Pelo menos é essa a sensação que fica depois de terminada a leitura do novo livro da jornalista e escritora espanhola Rosa Montero, uma compilação de textos publicados em 1997 e 1998 no jornal El Pais. Apesar do subtítulo que o livro ganhou na tradução para o português, Paixões não fala de casais que mudaram o curso da história, mas da história íntima de casais célebres. Há desde os clássicos, como Marco Antônio e Cleópatra, até os hollywoodianos Liz Taylor e Richard Burton. Para descrever a vida de 18 deles, Rosa Montero vasculhou todo tipo de material biográfico e, na maior parte das vezes, encontrou brigas, desilusões, sofrimento e desencontros. “Vista de perto, a maioria das mais conhecidas histórias de amor é atroz”, escreveu no prólogo. Uma prova de que, quando o assunto é vida íntima, não há importância histórica que salve um casal das tragédias do dia-a-dia.


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Acrescente à lista, livros que você tenha lido e que fala sobre o amor ou uma história de amor.

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